Coletânea de questões:
Defensor Público - Direito Administrativo - AB6AB6
40 questões

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IDR13245

Direito Administrativo , Legislação Federal
Tags:
  • Lei Anticorrupção (Lei n.º 12.846/2013)
  • Responsabilização de pessoas jurídicas e naturais

Com base nas disposições da Lei n.º 12.846/2013, julgue o item subsequente.

Assim como a responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilização de pessoa natural autora ou partícipe do mesmo ato, a não responsabilização da pessoa natural não elide a responsabilidade da pessoa jurídica. 

Certo

Errado

32

IDR11645

Direito Administrativo
Tags:
  • Desvio de Poder nos Atos Administrativos

 Com referência aos atos administrativos, o desvio de poder

torna anulável o ato administrativo.

é vício que atinge a sua finalidade. 

é termo genérico, tendo como espécie o abuso de poder.

ocorre quando há excesso nos limites de sua competência.

tem como exemplo a usurpação de poder.

33

IDR13129

Direito Administrativo
Tags:
  • Concessão de Serviço Público

Um estado da Federação extinguiu a concessão de certo serviço público, por motivo de interesse público, retomando o serviço, ainda durante a concessão, mediante lei autorizativa específica, e após prévio pagamento de indenização.

Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 8.987/1995, a extinção da concessão ocorreu por

convalidação.

encampação.

rescisão.

caducidade.

anulação.

34

IDR13253

Direito Administrativo
Tags:
  • Responsabilidade Civil do Estado

O próximo item apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva, a ser julgada de acordo com o entendimento dos tribunais superiores acerca da responsabilidade civil do Estado. 

Um detento em cumprimento de pena em regime fechado empreendeu fuga do estabelecimento penal. Decorridos aproximadamente três meses da fuga, ele cometeu o crime de latrocínio, em conjunto com outros agentes. Sabendo da fuga, a família da vítima ingressou com ação para processar o Estado. Nessa situação hipotética, há responsabilidade estatal, haja vista a omissão na vigilância e na custódia de pessoa que deveria estar presa, além da negligência da administração pública no emprego de medidas de segurança carcerária. 

Certo

Errado

35

IDR13242

Direito Administrativo
Tags:
  • Atributos do ato administrativo
  • Princípio da Legalidade

Com relação aos atos administrativos, julgue o item que se segue.

Como decorrência natural do princípio da legalidade, presume-se a legitimidade de todos os atos administrativos; por outro lado, o atributo da imperatividade (ou coercibilidade), além de nem sempre se fazer presente, tem perdido, nos tempos atuais, espaço para a consensualidade. 

Certo

Errado

36

IDR12217

Direito Administrativo
Tags:
  • Responsabilidade Civil do Estado

A respeito da responsabilidade civil do Estado e do posicionamento dos Tribunais Superiores acerca do tema, considere as seguintes situações hipotéticas e assinale a alternativa correta.

I. Cidadão preso por porte de drogas é assassinado dentro das dependências da unidade de detenção provisória.

II. Cidadão preso por embriaguez ao volante comete suicídio dentro das dependências da unidade de detenção provisória na madrugada da sua primeira noite em custódia. Segundo relatos dos agentes e de outros custodiados, o cidadão encontrava-se visivelmente abalado e alterado psicologicamente desde o primeiro momento de sua custódia.

III. Cidadão, durante cumprimento de pena decorrente de condenação transitada em julgado por crime de estupro, comprova sua inocência em Revisão Criminal através de novas provas oriundas de banco de DNA.

IV. Visitante em penitenciária é feito refém em rebelião e libertado sem lesões após cinco horas de negociações. 

Todas as situações são típicos casos de responsabilidade objetiva do Estado, por inobservância do dever específico de proteção aos presos previsto no art. 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal. 

A situação narrada no item II é um típico caso de não responsabilização do Estado, visto que não é possível ao Poder Público agir para evitar a morte por suicídio de custodiado, rompendo-se o nexo de causalidade e afastando-se a responsabilidade, sob pena de adotar-se contra legem a teoria do risco integral.

As situações narradas nos itens I e II são típicos casos de responsabilidade objetiva do Estado, por inobservância do dever específico de proteção aos presos previsto no art. 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal.

Somente as situações narradas nos itens I, II e IV são passíveis de indenização contra o Estado, considerando a responsabilidade civil prevista no art. 37, § 6º, da Constituição Federal.

Somente as situações narradas nos itens I e II são passíveis de indenização contra o Estado, considerando a responsabilidade civil prevista no art. 37, § 6º, da Constituição Federal. 

37

IDR13000

Direito Administrativo
Tags:
  • Administração Indireta

Assinale a opção correta, a respeito da administração indireta.

É permitida a criação de autarquias por medida provisória, se houver urgência em descentralizar o poder estatal e formalizar atividades administrativas em caráter emergencial. 

Os bens de fundação pública que sejam advindos de entes privados são considerados bens privados. 

Agências reguladoras só podem ser criadas na esfera federal. 

Sociedades de economia mista são, obrigatoriamente, organizadas sob a forma de sociedade anônima. 

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são exemplos de empresas públicas.

38

IDR12541

Direito Administrativo
Tags:
  • Ato Administrativo
  • Controle de Legalidade

João, observadas as formalidades legais, firmou ato de permissão de uso de bem público com o Estado Alfa, para instalação e funcionamento de um restaurante em hospital estadual, pelo prazo de 24 meses. Passados seis meses, o Estado alegou que iria instalar uma nova sala de UTI no local onde o restaurante está localizado, razão pela qual revogou unilateralmente a permissão de uso. Três meses depois, João logrou obter provas irrefutáveis no sentido de que o Estado não instalou nem irá instalar a UTI no local. Inconformado, João buscou assistência jurídica na Defensoria Pública, pretendendo reassumir o restaurante.

Ao elaborar a petição judicial, o defensor público informou a João que pleitear judicialmente a invalidação da revogação do ato de permissão é:

inviável, por se tratar de ato precário, mas cabe o ajuizamento de ação indenizatória diante da extinção da permissão antes do prazo previsto;

inviável, por se tratar de ato discricionário, mas cabe o ajuizamento de ação indenizatória diante da extinção da permissão antes do prazo previsto;

viável, eis que, com base no princípio da continuidade dos serviços públicos, João tem direito de explorar o restaurante no prazo acordado, ainda que, de fato, o Estado Alfa fosse instalar a UTI no local;

viável, eis que, apesar de ser um ato discricionário, aplica-se a teoria dos motivos determinantes, de maneira que o Estado está vinculado à veracidade do motivo fático que utilizou para a revogação.

39

IDR13403

Direito Administrativo
Tags:
  • Direito Civil
  • Função Social da Propriedade

Tomando por base a função social da propriedade, é correto afirmar que a doutrina social da Igreja a associa à

perda do uso do imóvel, mas não de sua propriedade, em caráter temporário, para finalidade de culto. 

isenção do imposto territorial urbano, haja vista a utilização social do espaço. 

necessidade de limitar a propriedade privada da pessoa, em prol da utilização de imóveis pela Igreja, em caráter permanente.

desapropriação de imóvel para fins de interesse religioso, com pagamento justo e prévio, nos moldes das demais desapropriações.

função de servir de instrumento para a criação de bens necessários à subsistência de toda a humanidade.

40

IDR13596

Direito Administrativo
Tags:
  • Direito Civil
  • Servidão Administrativa
  • Direito de Propriedade

A servidão administrativa

dispensa registro, se decorrente diretamente de lei, porque o ônus se constitui no momento em que a lei é promulgada.

não pode gravar bens de domínio público, pois não se pode estabelecer uma relação de sujeição sobre essa modalidade de bem.

é forma de limitação do Estado à propriedade privada que se caracteriza pela utilização transitória.

será extinta, em regra, por acordo entre o Poder Público e o proprietário do prédio serviente por tempo limitado.

sempre acarretará indenização ao proprietário do imóvel serviente, haja vista que limitará seu direito à fruição do bem.