Questões da prova:
DPESP - 2019 - FCC - Defensor Público
85 questões

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IDR14205

Direito Processual Penal
Tags:
  • Direito Constitucional
  • Condução Coercitiva
  • Direitos e Garantias Fundamentais

O artigo 260 do Código de Processo Penal prevê que:

Se o acusado não atender à intimação para o Interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo a sua presença.

Sobre a aplicação do disposto nesse artigo, para o ato de interrogatório, é correto dizer que a condução coercitiva

foi recepcionada pela Constituição de 1988, sendo importante instrumento de política criminal, para assegurar a instrução criminal, evitando que os imputados estabeleçam versões concatenadas dos fatos.

é constitucional e não viola qualquer direito fundamental.

é legítima apenas quando o investigado não tiver atendido, injustificadamente, prévia intimação.

é válida, quando ocorrer em substituição à medida mais grave, como a prisão preventiva ou temporária.

não foi recepcionada pela Constituição de 1988, pois representa restrição à liberdade de locomoção e viola a presunção de não culpabilidade.

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IDR14206

Direito Civil

O contrato de seguro prestamista é classificado como

acessório, oneroso e de adesão.

aleatório, acessório e paritário.

oneroso, paritário e aleatório.

gratuito, de adesão e aleatório.

principal, oneroso e paritário.

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IDR14207

Legislação Federal

Nos contratos de alienação fiduciária de bem imóvel,

a taxa de ocupação será devida a partir da arrematação.

não sendo a dívida quitada na data convencionada, a consolidação da propriedade para o credor fiduciário se dará independentemente de intimação do devedor.

o prazo contratual inferior ao prazo de durabilidade do bem descaracteriza a alienação.

o devedor fiduciário tem preferência em arrematar o imóvel pelo valor mínimo de avaliação.

a responsabilidade do credor fiduciário sobre despesas condominiais do imóvel se dá com a consolidação da sua propriedade.

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IDR14208

Direito Civil

Marcos e Antônia casaram-se em 20 de dezembro de 2017. Antônia tem um filho de 20 anos com José, de quem ficou viúva em 1998. Nessa primeira união, cujo regime era de comunhão parcial de bens, Antônia adquiriu um apartamento e, após o casamento com Marcos, adquiriu uma casa na praia com recursos exclusivamente próprios. Antônia faleceu em 15 de março de 2018, sem realizar inventário dos bens do primeiro esposo. Considerando a situação acima exposta, de acordo com o que dispõe o Código Civil em vigor, Marcos

será herdeiro com relação a todos os bens.

será herdeiro de Antônia com relação ao apartamento e meeiro com relação à casa na praia.

não será herdeiro de Antônia.

não terá direito ao apartamento e será meeiro da casa na praia.

terá direito à meação de todos os bens.

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IDR14209

Direito Civil

Sobre a responsabilidade civil no direito brasileiro,

o risco do desenvolvimento depende da prova de culpa para gerar direito à indenização.

os filhos incapazes respondem solidariamente com seus pais pelos danos que causaram, desde que tenham bens próprios.

a gradação da culpa como critério de equidade de indenização não foi adotada pelo Código Civil.

a culpa contra a legalidade não afasta a necessidade de comprovação de dolo ou culpa do agente causador do dano.

a cláusula penal equivale ao mínimo que o credor deverá receber em caso de descumprimento total ou parcial do contrato.

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IDR14210

Direito Civil

Ana e Joaquim, casados pelo regime da comunhão parcial de bens, decidem constituir empresa limitada para comércio de bebidas. Para obter o capital inicial necessário à abertura do negócio, recorrem à instituição financeira e dão seu único apartamento como garantia do empréstimo. O negócio não prospera e, diante da falta de pagamento, o banco executa a garantia. Nesse caso, considerando-se a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, consolidada no EAResp 848.498, o apartamento será expropriado presumindo-se

que o dinheiro reverteu em favor da família.

que cônjuges não podem ser sócios.

tratar de dívida de pessoa jurídica.

tratar de bem de família previsto no Código Civil.

constituir bem de família de acordo com a Lei n.º 8.009/90. 

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IDR14211

Direito do Consumidor

Márcia adquiriu um apartamento da construtora Felizes S/A, ainda na fase de construção. Entregue o apartamento e passados 03 meses, os azulejos de sua cozinha começam a cair e ela nota algumas rachaduras na parede. Neste mesmo período, sua mãe é internada e Márcia somente entra em contato com a construtora para reclamar 08 meses após a constatação dos defeitos. Nesse caso,

Márcia poderá requerer a reforma do apartamento, mas não terá direito à indenização.

decaiu o direito de Márcia de reclamar nos termos do art. 26 do CDC, mas terá direito à indenização.

a empresa tem o dever de resolver o problema em 30 dias, sob pena de rescisão do contrato.

Márcia poderá optar pela devolução do seu dinheiro e perdas e danos ou pela reforma no bem.

o direito de Márcia, com relação aos vícios, decaiu e não há direito de indenização.

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IDR14213

Direito Civil

Sobre os defeitos do negócio jurídico, é correto afirmar:

O negócio jurídico celebrado com simulação é anulável mesmo sem ter causado prejuízos a terceiros.

O dolo acidental não anula o negócio jurídico e, portanto, não gera direito à indenização.

Desde que escusável, é anulável o negócio jurídico por erro in negotio, in persona e in corpore.

O negócio jurídico celebrado com coação é nulo mesmo que a coação seja praticada por terceiro.

A lesão pode anular o negócio jurídico ainda que a desproporção das prestações se manifeste posteriormente à celebração do negócio.

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IDR14214

Direito Processual Civil - CPC 2015
Tags:
  • Competência

Humberto comparece à unidade da Defensoria Pública da cidade onde reside, no interior do Estado, informando que recebeu citação de uma demanda em que se discutem direitos reais sobre bens móveis, proposta na capital do mesmo Estado, sendo intimado no mesmo ato do prazo para a apresentação de resposta. Humberto discorda do pedido do autor e deseja apresentar defesa. Diante desta situação, o Defensor lotado no interior do Estado deverá

elaborar a peça defensiva de contestação, que poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, ainda que não apresente preliminar de incompetência do juízo.

elaborar a peça defensiva de contestação, que somente poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu se a carta precatória ainda não tiver sido devolvida ao juízo deprecante.

elaborar a peça defensiva de contestação, com a alegação de incompetência do juízo em preliminar de contestação, hipótese em que poderá protocolar a contestação no foro de domicílio do réu.

orientar Humberto para que compareça ao atendimento da Defensoria Pública na Capital, onde deverão ser tomadas as medidas em sua defesa, inclusive a elaboração de contestação.

elaborar a peça defensiva de contestação, protocolando-a necessariamente no foro da Capital, onde está sendo processada a ação, em razão da existência de norma de competência absoluta quanto ao foro da situação do bem.

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IDR14215

Direito Constitucional
Tags:
  • Direito Processual Civil - CPC 2015
  • Mandado de Segurança

Em relação ao mandado de segurança, considere as assertivas abaixo.

I. A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados depende da autorização destes.

II. Admite-se a impetração de mandado de segurança perante os Tribunais de Justiça para o exercício do controle de competência dos juizados especiais.

III. A impetração de mandado de segurança interrompe a fluência do prazo prescricional no tocante à ação ordinária, o qual somente tornará a correr após o trânsito em julgado da decisão.

IV. O impetrante pode desistir da ação mandamental a qualquer tempo antes do trânsito em julgado, independentemente da anuência da autoridade coatora.

V. Os atos do presidente do tribunal que disponham sobre processamento e pagamento de precatório não têm caráter jurisdicional e, por isso, podem ser combatidos pela via mandamental.

Estão de acordo com as teses firmadas pelos tribunais superiores APENAS o que se afirma em

I e IV.

II, III, IV e V.

I, II, III e V.

I, IV e V.

II, III e IV.